segunda-feira, 2 de março de 2020

Poema 226

Vejo tua silhueta deitado na claridade da noite
Seus beijos têm gosto de paz
As músicas que cantamos ecoam dentro de mim
O desespero no teu colo se desfaz
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Estamos tão bem há tanto tempo
Que eu nem sei como é que se faz
Se nadando tão bem nessa correnteza
Uma hora hora os músculos cansam e não dá mais
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Me abraça e me envolve na tua aura
Na simplicidade e incerteza sagaz
No tempo chuvoso e nas noites de riso
Que assim aproveito o que acho fugaz