sexta-feira, 12 de janeiro de 2024

Poema 234

Estão todos ainda em minha pele
Se fecho os olhos e penso um segundo
Aparecem seus vultos ao pé da orelha
Sussurrando enquanto sinto mãos quentes
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Será que eu os atormento assim?
Será que um dia minha memória falha?
À essa altura queria ter construído mais
Não chegado e partido tantas vezes
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De noite sinto falta de conforto
De nenhum deles especificamente
Acho que me acostumei a olhar o passado
Envolta em histórias que sei o final