terça-feira, 22 de dezembro de 2020

Poema 228

Ele diz que tenho bochechas vermelhas de sangue
Do sangue que segue o toque dele
E cada centímetro quadrado do meu corpo já sentiu
Cada poro do meu corpo exalou de vontade
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Não é incrível como você consegue conhecer alguém entre quatro paredes 
E da porta para fora existem tantos figurinos
O desespero pela brecha o glitch da matrix
Em choque o cérebro se alimenta das pequenas interações verdadeiras
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A questão não é quão fundo você consegue mergulhar
Mas sim se as águas são turvas ou transparentes
Independente do estudo aguçado do mar em antemão
Imensidão boa é sentida no corpo todo